quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Rambo (2008)

«O triunfo da Razão. John Rambo leva-nos numa viagem de montanha-russa de emoções. Será errado sentir a quente chama da justiça no coração quando um pelotão de criminosos se vê mutilado por balas errantes, quais sílabas da nobre palavra de Deus? Não. Isso e tem sangue, lol!» by Paulo Gomes

Em Rambo temos um John Rambo (Sylvester Stallone) mais velho, amargurado e desiludido com o mundo, o qual é contratado por um grupo de missionários para os levar à Birmânia. Apesar de relutante é convencido por Sarah Miller (Julie Benz) a aceitar a missão. Poucos dias após os ter deixado na Birmânia, Rambo é contactado novamente para levar uma equipa de mercenários para resgatarem os missionários, os quais tinham sido raptados pelas forças militares birmanesas num ataque a uma aldeia. É então que o "antigo" Rambo acorda...

«Isto é muito à anos 80». Esta foi a frase que um amigo meu referiu sobre o facto de termos apanhado com um intervalo a meio do filme, mas a verdade é que também se coaduna inteiramente ao próprio filme. Os Rambo anteriores foram lançados na década de 80 e este agora faz inteiramente jus ao estilo de filme de acção da altura. Sangue, balas, cabeças a explodir, corpos esmigalhados é coisa que não falta em Rambo e como tal é um dos melhores filmes de acção pura e dura dos últimos tempos.
Rambo peca um pouco no tamanho do filme (na minha opinião demasiado pequeno) e pela pouca "caça furtiva", principalmente nos dois primeiros filmes via-se Rambo a esconder-se pela floresta/selva e a matar furtivamente os seus alvos.
Sylvester Stallone demonstra também um sentido político ao "tomar as dores" do povo birmanês neste filme, mostrando as barbáries cometidos pelo governo militar de Myanmar (antiga Birmânia) contra o povo (o exemplo disso foi a repressão contra os monges budistas no ano passado).
Concluindo, pode-se afirmar que John Rambo, apesar da idade e das muitas cicatrizes, ainda vive.

4/5



Entrevista a Sylvester Stallone:

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