domingo, agosto 31, 2008

The Happening (2008)

E se de repente as pessoas começassem a cometer suicídio em massa, sem razão aparente? É esta a base de desenvolvimento para The Happening.
M. Night Shyamalan apresenta-nos este espécie de eco-thriller-psicológico, onde as plantas decidem que os seres humanos são uma ameaça e induzem-lhes o suicídio. A verdade é que a ideia foi muito mal implementada, levando-nos, por vezes, a crer que se trata de uma comédia, ora pelas interpretações ridículas de Mark Wahlberg e Zooey Deschanel, ora pelo próprio argumento.
Devo confessar que não sou particular fã de Shyamalan, o único filme digno de algum destaque é o Unbreakable (apesar de não ter visto o The Village nem o Lady In The Water). Apesar disso sempre lhe reconheci mérito na escolha dos actores para as suas personagens, por isso não sei que qualidades ele viu em Mark Wahlberg para que este desempenhasse um professor de ciências. Para além disso, consegue a proeza de ter uma única expressão facial para qualquer tipo de situação.
Como pontos positivos, para além da já referida ideia do filme, temos a imaginação de M. Night Shyamalan para arranjar diferentes métodos de suicídio e uma velhota (Betty Buckley) que proporciona dos melhores momentos do filme.
Penso que os fãs de M. Night Shyamalan poderão encontrar algo mais neste filme do que eu, mas duvido seriamente que alguém no seu perfeito juízo consiga dizer que é um bom filme.


2/5





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quinta-feira, agosto 07, 2008

Hancock (2008)


Hancock relata a vida de um super-herói, John Hancock (Will Smith), que é desastrado nos seus salvamentos,o que leva a que as pessoas não o apreciem provocando-lhe um comportamento anti-social. Hancock acaba por salvar Ray Embrey (Jason Bateman), um relações públicas idealista que, como forma de agradecimento, decide ajudá-lo a mudar a sua imagem pública.
Will Smith apresenta-se em grande estilo com uma personagem descontraída e humorística que lhe assenta perfeitamente, um pouco ao estilo do que fez em Bad Boys, Men In Black ou Independence Day.
Charlize Theron tem também um papel central neste filme, mas apesar de ser sempre linda de ver no grande ecrã não convence inteiramente na personagem que desempenha, falta-lhe um je ne sais quoi.
Hancock como um típico blockbuster não desilude, apresentando ao espectador uma mistura de sequências de efeitos especiais e humor bem conseguidos. O argumento é bem delineado contendo algumas surpresas pelo meio, apesar de poder ter sido melhor explorado em alguns aspectos.
Este filme é como um menu Big King no Burger King. Os hamburguers e as batatas fritas são melhores do que no McDonald's, foi uma refeição que nos soube bem, mas passado pouco tempo após termos comido já estamos novamente com fome. É precisamente o que se passa com Hancock. É um filme que se vê bem, saimos satisfeitos do filme, mas não enche completamente a barriga. Contudo, enquanto o estivemos a "comer" soube bem e isso é o mais importante.

3.5/5




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